segunda-feira, 31 de outubro de 2011

É o fim?

     Chegamos a última etapa de nosso trabalho, mas ainda não é o fim! Esperamos que você participe, tenha vez e voz na luta por uma Educação verdadeira que ultrapasse os muros da escola e vivencie seus dias de transformação em nossas vidas, em nossa sociedade. 
     Para que haja mudanças é necessário que todos busquemos soluções para contermos a violência, não só aquela que deixa marcas em nosso corpo, mas principalmente aquela que nos deforma a alma. 
     Não deixe de lutar por dias melhores e não deixe - se e vencer por aqueles que silenciam. 
                                                                                                  A   Equipe.
     
      "Violência não se restringe aos atos físicos, ela vai muito além, a maior violência está presente na  omissão dos mais poderosos quando em defesa dos mais fracos em seus direitos à moradia, liberdade, salários justos, saúde e educação."
                                                                                (Ivan Teorilang)

Até que ponto os jogos eletrônicos e os brinquedos influenciam no comportamento violento da criança?


É muito comum ouvirmos falar que alguns jogos eletrônicos prejudicam as crianças e os adolescentes. A verdade é que muitos podem desenvolver a violência e diminuir a concentração em relação aos estudos. A criança fica com o pensamento acelerado, agressiva por estar exposta há muito tempo a cores e reflexos repetitivos e angustiantes para passar de fase. O sentimento não pode ser bom para seu desenvolvimento. É claro, que não podemos generalizar, pois nem todos os jogos eletrônicos são prejudiciais às crianças. Alguns inclusive podem ser úteis justamente para aumentar a concentração e o reflexo. 
O problema é que as crianças fantasiam muito e muitas vezes não conseguem discernir realidade de imaginação e quando seu imaginário está sendo alimentado por jogos agressivos e violentos, ela inconscientemente pode reproduzí- lo. 
No caso dos brinquedos eles também podem reproduzir a violência, como as armas vendidas para as crianças, por exemplo. Quantos bandidos, inclusive, usam armas de brinquedo para assaltar de tão grande a semelhança entre a real e a oferecida aos pequeninos? Esse é um dos principais brinquedos violentos trazidos pelos alunos de casa para a sala de aula. Há muitos casos relatados de crianças e adolescentes que levam armas de seus pais para a escola para mostrarem a seus amigos ou mesmo por acharem que elas não matam de verdade. E é então, que as tragédias acontecem. 
A violência transmitida às crianças poderia ser evitada se houvesse uma melhor seleção dos conteúdos de games, também da programação da TV e de brinquedos selecionados por seus pais. As crianças merecem crescer e se desenvolver em um ambiente tranquilo e seguro, não podem ser abandonadas a sua própria educação e nem tampouco seus responsáveis se deixarem levar pela mídia e propagandas oferecendo o que se está na "moda" para seus filhos. 
Para que não haja erro escolha bons livros para seu filho. A leitura é sempre uma ótima opção, sem falar que ela é fascinante e enriquecedora!
                                                                              
                                                                         A Equipe.
  • Sites que possuem dicas de jogos educativos on line:

domingo, 30 de outubro de 2011

Educação ou punição

Quantos alunos já foram vítimas dos cantinhos, das cópias, do sem recreio, da professora que ameaça em sala de aula exigindo disciplina?
E qual o professor que nunca foi agredido, ameaçado ou desrespeitado em sala de aula por seus alunos quando se negaram a seguir as regras?
O confronto entre professores e alunos pode ser evitado quando fica bem claro a que regras devem seguir. É importante que desde o princípio as mesmas sejam apresentadas aos alunos.
Na semana passada muitas pessoas ficaram horrorizadas em ver um menino de 3 anos ser levado à delegacia por ter agredido a professora.
Era realmente necessária essa atitude? O que a professora deveria ter feito? Bem, nós não queremos aqui julgar ou impor os nossos argumentos, mas o aluno em questão passava frequentemente por problemas disciplinares por ser hiperativo. Talvez por não agir corretamente a professora pode ter levado esse aluno ao estresse e promovido a violência e o descontrole do mesmo. Se ela, a professora, tivesse sido orientado corretamente por psicólogos ou psicopedagogos poderia ter tomado a atitude mais adequada ao caso. Mas infelizmente esses profissionais ainda não fazem parte da realidade de muitas escolas.
O problema maior é que muitos professores estão sendo agredidos aleatoriamente por seus alunos e não veem outra saída e por medidas desesperadas sentem a necessidade de reagir, usando os artifícios indicados no início de nossa conversa. 
É importante que os professores, os alunos e os pais trabalhem em conjunto para que haja a harmonia em sala de aula. Se ambos trabalharem estabelecendo regras e mostrando direitos e deveres aos alunos será mais fácil trabalhar a disciplina, para que não haja mais punições e agressões.
Os limites não prejudicam o ser humano, muito menos "cortam" sua liberdade, mas ensinam o respeito mútuo e faz com as pessoas consigam viver em harmonia social. O respeito é a principal regra e é ele que estabelece um convívio saudável. 
A Equipe.

       

sábado, 29 de outubro de 2011

Como utilizar os currículos sem promover a violência?


Antes de iniciarmos esse assunto, você sabe o que é um currículo escolar? 

De acordo com a DIEB ( Dicionário Interativo da Educação) Currículo escolar é o conjunto de dados relativos à aprendizagem escolar, organizados para orientar as atividades educativas, as formas de executá-las e suas finalidades. Geralmente, exprime e busca concretizar as intenções dos sistemas educacionais e o plano cultural que eles personalizam como modelo ideal de escola defendido pela sociedade. A concepção de currículo inclui desde os aspectos básicos que envolvem os fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação até os marcos teóricos e referenciais técnicos e tecnológicos que a concretizam na sala de aula. 
Mais cientes de seu objetivo vamos falar como utilizar os currículos sem promover a violência.
Os currículos em sua maioria, são apresentados de maneira tradicional e desinteressante, desmotivando e oprimindo os educandos.
Os alunos, muitas vezes, se sentem excluídos, pois não participam de sua elaboração e isso promove a violência.
Uma maneira de utilizar os currículos sem promover a violência é fazer os alunos se sentirem parte dele, é torná-lo interessante. O trabalho com projetos favorece a participação dos alunos, a construção dos conhecimentos, a integração , não promove a exclusão e a violência.    
O professor deve utilizar além dos conteúdos programáticos, um currículo oculto, o qual deve ser adaptado e analisado por ele, como um mediador entre os conflitos, os problemas, as experiências e as vivências em que o aluno vive e consequentemente traz para o ambiente escolar. Aspectos psicológicos, afetivos, emocionais e socioculturais devem ser levados em conta, no momento da prática escolar, para que seja evidenciado no ensino dos conteúdos, valores, comportamentos, orientações e atitudes que irão contribuir para as relações sociais com mais tolerância e respeito. 

                                                      A Equipe.
     
DIEB - http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Quando a violência se volta contra o professor.

 Profissão Perigo

      Não vamos relatar aqui sobre nenhuma profissão como bombeiros, policiais, soldados em uma guerra, mas vamos falar da profissão que tem colocado muitos profissionais em risco: o professor. Parece exagero, mas não é! 
     O desrespeito e a violência contra o mestre tem se tornado um dos principais motivos de seu afastamento profissional. Muitos, inclusive adoeceram e desenvolveram várias doenças e síndromes, como exemplo a de Burnout, que é uma doença psicológica que se caracteriza pela manifestação inconsciente do esgotamento emocional.  Também apresenta manifestações fisiológicas como cansaço, dores musculares, falta de apetite, insônia, frieza, dores de cabeça frequente e dificuldades respiratórias.  
    Tem sido muito difícil conviver com ameaças constantes de pais e alunos exigindo boas notas, bons resultados, porque se pagou caro pelo ensino ou simplesmente porque os responsáveis do aluno e o próprio, não compreenderam algumas atitudes do professor ou a sua forma de avaliação. 
      O educador vira refém do medo, fica sem saída, pois muitas vezes as atitudes de violência são defendidas pelos responsáveis dos alunos, como mostra a figura abaixo: 
Disponível em: telmabr.blogspot.com
      Infelizmente,  muitos alunos não possuem mais os limites e a educação vinda da família, que quase sempre está muito ocupada trabalhando para sustentar seus filhos ou cuidando de conflitos entre ex - cônjuges. A educação dessas crianças e adolescentes, bem como o cuidado em transmitir valores fica por último e cabe muitas vezes ao professor fazê - lo, o que provoca a não aceitação dos alunos e dos responsáveis, que querem quase sempre ter razão quando o professor atua limitando o comportamento ou avaliando o aluno de acordo com seu esforço e dedicação ao estudo. 
     Muitas vezes, essas manifestações de contrariedade se transformam em agressões físicas e verbais ou mesmo chegando a casos graves como a  morte do professor. 
      É necessário que as pessoas tomem consciência que tanto o Governo, como famílias e escola devem formar parcerias que combatam a toda e qualquer tipo de violência, fazendo com que haja debates, palestras, dignidade aos professores com bons salários e boas condições de trabalho, bem como promover o ensino de valores e ética. Só assim esse profissional e cada aluno que há na escola vencerá a violência que nos assusta tanto dentro e fora dela.
A equipe

Referências bibliográficas: Disponível em: http://www.brasilescola.com/psicologia/sindrome-burnout.htm

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O que significa o termo bullying?


 Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.

Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Fonte: http://www.brasilescola.com/sociologia/bullying.htm

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Existem leis que previnem a violência na escola?

Leia a matéria completa no Jornal do Brasil
http://bullyingnaoebrincadeira.com.br/2011/09/escolas-do-rio-vao-ter-programa-anti-bullying/

Qual a influência da mídia nas atitudes violentas?

Influenciarão estes programas o comportamento das crianças? Centenas de pesquisas, realizadas a partir dos anos 60 – estudos experimentais em pequenos grupos de crianças, bem como vastas investigações efetuadas em meios diversos, utilizando técnicas muito variadas -, convergem na conclusão de que as crianças que vêem muita televisão são mais agressivas do que as que vêem pouca. Os espectáculos violentos não afetam apenas o seu comportamento, mas também as suas crenças e valores? Por exemplo, em geral, as crianças que vêem muita televisão temem mais a violência do mundo real? Em contrapartida, outras ficam insensíveis a essa violência; choca-as menos e reagem a ela com menor intensidade?

Por que agimos com violência na comunidade escolar?

O vídeo a seguir mostra de que  forma se está refletindo a violência no ambiente escolar.
Atenção! Algumas cenas são fortes.




Sposito (2002) encontra uma relação entre a violência e a quebra do diálogo, da capacidade de negociação. Dessa forma, a autora define “violência é todo ato que implica a ruptura de um nexo social pelo uso da força. Nega, assim, a possibilidade da relação social que se instala pela comunicação, pelo uso da palavra, pelo diálogo e pelo conflito” (p. 60).
Charlot (2002) postula que é preciso fazer uma distinção entre violência na escola, violência à escola e a violência da escola.
A violência na escola é aquela que se produz dentro do espaço escolar, sem estar ligado à natureza e às atividades da instituição escolar. Por exemplo, quando um bando entra na escola para acertar contas e disputas, a escola é apenas o lugar de uma violência que poderia ter acontecido em qualquer outro local.
A violência à escola visa a instituição e aqueles que a representam. Ela acontece quando os alunos depredam a escola, insultam professores e funcionários. Junto com essa violência contra a instituição escolar, deve ser analisada a violência da escola, ou seja, uma violência institucional, simbólica, das relações de poder entre professores e alunos, além de atos considerados pelos alunos como injustos ou racistas.
Placco e equipe (2002) afirmam que a questão da violência precisa ser estudada a partir do contexto sócio-econômico-cultural e político da sociedade. De outra forma, corre se o risco de atribuir ao indivíduo, à sua genética ou a problemas psicológicos, a responsabilidade por ações violentas, seja na sociedade, seja na escola. Além disso, destacam a necessidade de prevenção da violência dentro do espaço escolar e consideram os professores como parceiros privilegiados nesse processo:

A escola pode atuar na prevenção à utilização da violência por meio de projetos que considerem como ponto de partida a vulnerabilidade dos jovens, que mobilizem os professores em torno de uma tarefa coletiva, que se utilizem dos vínculos da escola com a comunidade, valorizando especialmente a participação dos pais. (Placco e equipe, 2002, p. 364)

                Aliado a isso, os autores acima enfatizam a necessidade urgente de formar os docentes para poderem atuar preventivamente, posto que o desconhecimento e a falta de informações sobre o contexto da violência podem ter um efeito danoso e inverso ao pretendido. Logo, o trabalho de prevenção da violência na escola requer ações sistemática se cuidadosamente planejadas, objetivando a formação do aluno e do cidadão, e ancoradas no projeto político pedagógico da escola (Placco e equipe, 2002)

Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/29ra/trabalhos/trabalho/GT20-1739--Int.pdf e http://www.youtube.com/watch?v=ZCb2YeY_0M8&feature=related

Qual a origem da violência na Educação?

    Para começo de conversa, vamos lhe fazer uma pergunta: Você é da época da palmatória, de ficar ajoelhado no milho ou ainda que tal aquelas orelhas de burro??? Não! Bom para você! 
    Conheça agora a famosa palmatória e outras  punições utilizadas pelos professores para corrigir os alunos e colocá - los em disciplina.


    O que é palmatória?


     Palmatória era um objeto de madeira que tinha furos em forma de cruz em uma das extremidades. Esses furos, deixavam bolhas nas mãos das crianças e dos adolescentes castigados. "Levar" era a expressão usada para se referir ao ato de ser punido com a palmatória. 




      Como se pode observar a violência contra alunos na escola é muito antiga, pois para garantir que o mesmo se silenciasse ou garantisse o máximo de respeito para com as autoridades da escola possível, era necessária muitas vezes o constrangimento ou seja a violência moral e a violência física.

Disponível em: http://compartilhandoasletras.com/2009/11/11/voce-sabe-o-que-e-palmatoria/

Apresentação do nosso projeto

     Pau na cabeça do "Luiz", representa as pressões e violências sofridas no dia - a - dia no ambiente escolar em que alunos x alunos, professores x alunos se enfrentam por uma disputa de quem tem razão e quem tem o poder ao longo do tempos. 
      "Luiz", pode se referir a um aluno, a um professor ou a uma escola,dependendo da situação. 
      Nosso projeto tentará levar cada pessoa  a refletir o que é e como combater a violência na comunidade escolar.
      Participe! Colabore para que as escolas se tornem de fato um ambiente construtor de cidadania!


                                                                                                           Atenciosamente,
                                                                                                           A equipe!